R.I.P. Mötley Crüe

Motley Crue have officially announced ‘The Final Tour,’ a 72-date farewell trek across the U.S. and Canada that will feature Alice Cooper as their special guest. The band is expected to spend the next two years circling the globe before hanging it up for good. 

In keeping with the ‘R.I.P.’ theme, the Crue showed up for the event in a hearse, were greeted at the venue by a New Orleans jazz funeral band playing ‘Dr. Feelgood’ and sat behind tombstones with their names on them at the press conference. 

To prove that this isn’t just a temporary measure, with the band or some fraction thereof returning in a few years for a big comeback tour, the group signed a formal “Cessation of Touring Agreement” in front of reporters, which apparently states that all four members agree never to tour again as Motley Crue — unless they all agree to do so. 

So . . . doesn’t that mean they could just all agree to come back later? “You guys in the press, you keep looking for the loophole,” laughed bassist Nikki Sixx. “We’re gonna stick to our word.” As for the prospects of a final Motley Crue album, he would only say, “You’ll just have to see.”

Dodge will promote the tour and continue to use the band’s song ‘Kickstart My Heart’ in a series of television advertisements. Director Jeff Tremaine (‘Jackass,’ ‘Bad Grandpa‘) was also on hand to promise that his film version of the band’s infamous biography ‘The Dirt’ will finally hit theaters in 2015, explaining that “our goal is to be shooting it this summer if all things go right.” 

There will also be a Motley Crue country tribute record from Big Machine, the record label home to Tim McGraw, Rascal Flatts and Taylor Swift. That album is expected to arrive this summer. 

Cooper was also on hand and seems excited to tour with his theatrical-rock offspring for the first time. “Real hard rock bands are hard to find these days,” he said in a written statement. “Motley has always gone onstage with one attitude, and that’s to blow the audience away. That’s exactly how we do it. Putting Motley Crue and Alice Cooper together is going to be just what this summer really needs.”

At the press conference, the father of shock-rock also took a moment to gleefully mock modern alt-rock bands: “If your band has an accordion or a banjo in it, it’s not rock, OK? When you get Motley Crue and Alice Cooper together on a tour — that’s gonna be rock at its most extreme.” 

Fonte: UltimateClassicRock

Faleceu Lou Reed (Velvet Underground)

Revelação da morte do músico norte-americano foi feita na tarde deste domingo pela revista Rolling Stone.

 O músico, de 71 anos, tinha feito um transplante de fígado em Maio deste ano. 

 Compositor, cantor, guitarrista, líder dos Velvet Underground, Lou Reed, um dos mais inventivos e influentes criadores da música popular americana da segunda metade do século XX, morreu este domingo aos 71 anos. As causas da morte ainda não foram divulgadas, mas é provável que não sejam alheias ao transplante de fígado a que o músico nova-iorquino se submeteu em Maio. 

 Os últimos 50 anos de música rock seriam algo bastante diferente sem Lou Reed, algo que só poderia dizer-se com idêntica propriedade de um conjunto muito restrito de músicos. No final dos anos 60, com os Velvet Underground, Lou Reed, diz o seu obituário na revista Rolling Stone, “casou beleza e barulho, ao mesmo tempo que trazia toda uma nova honestidade lírica ao rock’n rol”. 

 Nascido em Brooklyn em 1942, Reed começou a compor canções no final do liceu, mas o percurso que o tornará um ícone do rock só se inicia verdadeiramente quando conhece John Cale, um músico de formação clássica, natural do País de Gales, que chegara a Nova Iorque em 1963. Com Cale, Lou Reed funda a banda The Primitives, que tem algum sucesso em 1964 com o tema The Ostrich, uma paródia à música de dança. 

 Os The Primitives são depois rebaptizados The Warlocks. E quando se juntam ao grupo o guitarrista Sterling Morrison e o percussionista Angus Maclise, nasceu não apenas uma nova banda, mas, na opinião de alguns críticos, a melhor banda de rock de todos os tempos: os Velvet Underground. O grupo não teve grande sucesso comercial nos anos sessenta, mas alguém já observou que muitos dos jovens que ouviram o seu álbum de estreia em 1967, The Velvet Underground & Nico, correram a criar as suas próprias bandas.

 Quase não há um tema nesse primeiro álbum, produzido por Andy Warhol, que não seja hoje um clássico da música pop, de I’m Waiting for the Man e Venus in Furs a All Tomorrow’s Parties ou aos sete minutos de Heroin. O grupo durou pouco (Cale saiu logo em 1968), mas a sua influência perdura até hoje. 

 Com o fim dos Velvet em 1970, Reed parte para o Reino Unido, onde grava um disco com músicos dos Yes. Mas é o com o disco seguinte, Transformer, produzido por David Bowie, que se torna uma estrela incontestável do firmamento rock. O tema Walk On the Wild Side torna-se um sucesso, mas o disco inclui outras canções justamente célebres, como Perfect Day ou Vicious. 

 Nas décadas seguintes, Lou Reed vai sempre inovando, e muitas vezes driblando as expectativas dos seus fãs, num trajecto que inclui álbuns como Berlin (1973), o experimentalista Metal Machine Music (1975), Blue Mask (1982), New Sensations (1984), New York (1989) ou o recente Hudson River Wind Meditations, de 2007. 

 Fonte: publico.pt